IMAZON
desmatamento crescente, queimadas sem precedentes.
o instituto de pesquisa Imazon divulgou um relatório que mede o desmatamento na amazônia e conclui-se: a floresta amazônica perdeu em um mês uma área do tamanho do município do rio.
a cidade do rio de janeiro tem 1.255 km².
o sistema de alerta de desmatamento (SAD) da imazon detectou uma alta de 66% sobre os 777 km² do período anterior.
em julho de 2019, o desmatamento ocorreu no pará (36%), amazonas (20%), rondônia (15%), acre (15%), mato grosso (12%) e roraima (2%).
o SAD é uma ferramenta de monitoramento da floresta, desenvolvida em 2008 pela imazon, uma associação sem fins lucrativos qualificada pelo ministério da justiça e que acompanha via imagens de satélite o ritmo do desmatamento e da degradação florestal na amazônia.
vale citar que a organização não é ligada ao inpe (instituto nacional de pesquisas especiais), que no início de agosto divulgou que o desmatamento cresceu 278% no mês de julho.
por usarem metodologias diferentes, as pesquisas desses institutos não são comparáveis, mas juntos indicam um aumento no desmatamento.
os dados, assim como a retórica do governo na direção do desmonte da política de preservação ambiental, tem gerado uma intensa reação internacional: alemanha, noruega, canadá e frança já alertaram o brasil, e seu governo, a assumir sua responsabilidade.
em tempo: o inpe, um órgão federal publicará a leitura anual de desmatamento na amazônia em novembro e se fala em um salto superior a 50%.
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